Fotografias minhas, Novembro 2024 Por aqui deixo também as marcas dos pés descalços que na maré cheia o mar cobrirá. Antes, quem sabe, o sol abafá-los-á com o seu inclemente ardor, em Novembro... Do afago do sal e da água onde os mergulhei, sentada e maravilhada a olhar o infinito... O vento se encarregará. Hoje sopra forte, mas ameno, fazendo ondear as algas nas poças e dando à água nestes pequenos "lagos" um efeito de arrepio, enxotando também tudo que me diz respeito. Do meu perfume, toque na rocha, resquício de pele que as beijou, nada. Nada restará! Mas esta beleza "selvagem" calcada antes de mim e depois... conforta-me que permaneça eterna.